Campeãs de duplas, Luisa Stefani e Timea Babos destacam a emoção de vencer o SP Open
Campeã de duplas da primeira edição do SP Open, Luisa Stefani reforçou na entrevista coletiva ao lado da parceira húngara Timea Babos a emoção de conquistar um título em casa e dividindo a quadra com outras duas brasileiras, que são amigas dela no circuito.
“É indescritível. Senti muitas emoções ali na quadra, deu para ver. Foi emocionante, claro, por ser uma final, pelo título, mas principalmente por ser contra a Lau e a Gri. Foi um jogo tenso do começo ao fim, não foi fácil jogar, não aproveitei todos os momentos, mas no tie-break consegui relaxar um pouco mais e jogar melhor”, disse Luisa.
A medalhista olímpica fez um balanço de tudo o que viveu nesta semana em São Paulo e ganhou coro de Timea Babos no sentimento de jogar um torneio com tanta gente presente e o carinho do público.
“As emoções são enormes porque essa semana foi especial demais. Há seis meses a gente fala do SP Open e chegar aqui, viver uma semana mágica e ainda terminar com o título é a cereja do bolo. Vai levar alguns dias pra eu absorver tudo: o carinho do público, o trabalho da organização, todo mundo nos bastidores. O Brasil merece um torneio desse porte, São Paulo merece. Saio daqui muito grata, me sentindo amada e orgulhosa de todo mundo que fez isso acontecer”, concluiu.
“Foi uma semana sólida. Nem sempre jogamos o nosso melhor tênis, mas mantivemos a calma nos momentos decisivos, e isso fez a diferença. A torcida foi incrível, a organização também”, disse Timea Babos.
“Foi minha primeira vez em São Paulo, e o que mais me marcou foram as pessoas. Na Europa às vezes esquecemos de aproveitar a vida, e aqui sinto que todos gostam de ser felizes. Todo mundo tenta ajudar, mesmo sem falar a mesma língua. Isso é especial. Saio daqui com o coração cheio”, completou.
Mesmo derrotadas na final, Laura Pigossi e Ingrid Martins também ressaltaram a realização que foi poder jogar a final do primeiro SP Open.
“Para nós, jogar uma final em casa, ter essa oportunidade contra adversárias incríveis, como pessoas e jogadoras, é especial. Claro que a derrota bate, não estamos satisfeitas. Até o final do jogo, estávamos segurando o choro. Era um torneio importante para nós, uma final importante, e a gente queria muito vencer. Mas ao mesmo tempo, temos que olhar o lado positivo: fizemos uma ótima semana, jogamos de igual para igual com jogadoras que têm título de Grand Slam. Então precisamos reconhecer e nos parabenizar pelo que conquistamos”, disse Laura.
“Como a Laura falou, não existe boa ou pior derrota. Mas nós demos tudo de nós. Foi uma ótima semana de trabalho com a Laura; fazia tempo que não jogávamos juntas. Competir em alto nível, em São Paulo, com essa torcida e contra jogadoras tão fortes é sempre positivo. Levaremos não só o resultado, mas as memórias e tudo o que sentimos essa semana para o resto da vida”, completou Ingrid.
Crédito da imagem: Fotojump

